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I Simpósio de Comunicação, Cultura e Amazônia encerra programação com debate sobre desafios da área na Amazônia

  • Publicado: Segunda, 29 de Novembro de 2021, 19h47
  • Última atualização em Segunda, 29 de Novembro de 2021, 19h47

Escrito por: Beatriz Souza e Cristiane Barbosa

 

Após cinco dias de intensa programação, encerrou na sexta-feira, 26/11, a primeira edição do Simpósio de Comunicação, Cultura e Amazônia, promovido pelo grupo Trokano da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (FIC/Ufam). O simpósio reuniu cerca de 200 inscritos, com a apresentação de 55 artigos para os Grupos de Trabalhos e 11 oficinas, envolvendo professores e alunos da Ufam em Manaus e Parintins e da Faculdade Boas Novas (FBN), com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). A próxima edição deste evento está prevista para acontecer em 2023.

O evento de encerramento foi marcado por duas mesas com os temas: ‘Transnacionalidade da Amazônia - Realidade, história e desafios comunicacionais’ e ‘O papel da comunicação nas questões indígenas’, realizado de forma presencial no auditório da Faculdade Boas Novas (FBN).

No primeiro momento, foram discutidas as dificuldades comunicacionais enfrentadas pelos pesquisadores e os conceitos primordiais de Amazônia Transnacional. “Transnacionalidade implica na compreensão, dado seu significado, aquilo que ultrapassa os limites das fronteiras de um país”, explicou o professor e pesquisador Gláucio Campos, um dos debatedores convidados.

A professora de Jornalismo da FIC, Ivânia Vieira, também participou da discussão. “Quais são os nossos conhecimentos a respeito das línguas dos povos indígenas da Amazônia? Onde podemos aprender línguas indígenas?”, foi alguns dos questionamentos da palestrante. A professora e historiadora Francy Junior também contribuiu nesta mesa.

Em seguida, foi abordado o papel crucial da comunicação nas questões indígenas, que ainda hoje é muito escasso. Essa mesa contou com a participação de pessoas especialistas no assunto, indígenas das etnias Sateré-Mawé e Marikawa, como Jecinaldo Sateré, Carly Anny Barros, professora da FBN e Francisco Braga, da etnia Marikawa. “Encarar a comunicação tem sido um grande desafio, principalmente numa cidade como Manaus, onde as populações indígenas ficam à mercê de várias situações, ficam inviabilizadas dentro da cidade grande. Às vezes me vejo perguntando: se não fomos nós que viemos para a cidade, foi a cidade que veio até nós?”, declarou Francisco Braga, da etnia Marikawa.

 

 

Encerramento


Ao fim da noite, os coordenadores do evento Allan Soljenítsin Barreto Rodrigues (FIC/UFAM), Adelson da Costa Fernando (ICSEZ/UFAM) e o coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Boas Novas (FBN), Hernán José Gutiérrez Herrera expuseram sobre a importância do Simpósio e os devidos agradecimentos a todos que contribuíram.

“A ideia foi amplificar vozes, amplificar as vozes indígenas, as vozes negras, dos pesquisadores, dos jovens pesquisadores que por meio dos papers que apresentaram nos nossos GTs. Esse era o objetivo, de fazer chegar essas vozes, de fazer chegar o conhecimento”, concluiu o diretor da FIC/Ufam e coordenador do evento, Allan Soljenítsin Rodrigues.

O evento fez parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT – 2021) e conta com apoio financeiro do Edital Nº 005/2021 do Programa de Apoio à Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação (POP CT&I) do Governo do Estado do Amazonas via Fapeam.

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